Magistrado falou sobre desafios da Justiça no enfrentamento ao crime organizado e adoção de novas tecnologias no âmbito do Poder Judiciário
O Boletim TJ Acre desta sexta-feira, 28, trouxe uma entrevista especial com o juiz de Direito Cloves Ferreira, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco e apresentador do programa social “Audiência Pública”, de orientação jurídica à população.
Durante a conversa, o magistrado discutiu sobre Justiça, sociedade e comunicação; os desafios do Poder Judiciário do Estado do Acre; além do enfrentamento ao crime organizado, entre outros assuntos.
Cloves Ferreira também falou acerca das origens do programa “Audiência Pública”, que remontam à década de 1990, no município de Cruzeiro do Sul, época em que atuava como juiz de Direito naquela Comarca e que, juntamente com defensores, promotores e outros magistrados, idealizou a atração de rádio com o objetivo de estabelecer um canal de comunicação efetivo junto à população.
“Foi quando nós resolvemos fundar o programa ‘O Vaga-lume’, um programa diário que a cada dia tinha um juiz, um promotor ou um defensor fazendo suas orientações, inclusive nós recebíamos muitas cartas, fazíamos sorteios de brindes para as pessoas que mandassem a confirmação da comunicação, e acho que foi muito importante, foi esse o embrião do (hoje) Audiência Pública”, explicou o magistrado.
O juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco também se mostrou um entusiasta das novas tecnologias que a Justiça brasileira tem adotado para que haja mais celeridade na tramitação dos feitos e na realização das diligências necessárias.
“A tecnologia hoje é fantástica, é admirável, toda essa tecnologia foi sempre usada pelo Judiciário para melhorar a comunicação e aumentar a celeridade dos processos. Diminui custos, diminui a necessidade de espaço. Hoje mesmo nós tivemos uma pessoa que disse que não iria participar da audiência porque está com um emprego temporário, acabou de conseguir o emprego e se fosse iria perder. Então nós vamos falar com essa pessoa por meio do WhatsApp, porque é possível ela dar o depoimento pelo WhatsApp (por meio de chamada de vídeo)”, disse.
A íntegra da entrevista do juiz de Direito Cloves Ferreira ao Boletim TJ Acre pode ser conferida no Instagram do TJAC (@tjacoficial) ou clicando no player abaixo.