Nesta sexta-feira, dia 30, ocorreu a palestra de encerramento da Semana de Combate à Hipertensão Arterial
Falar de saúde se tornou muito importante no momento presente. Estamos cada vez mais conscientes sobre a importância de nos cuidar, ter empatia e estarmos próximos de quem amamos. Então, nessa sexta-feira, dia 30, a rotina do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) se tornou ainda mais humanizada, porque a tarde foi dedicada a conversar sobre como prevenir a hipertensão arterial.
A nutricionista Mariana Cunha encerrou a Semana de Combate à Hipertensão Arterial, uma iniciativa do Comitê Gestor de Atenção à Saúde do TJAC e da Diretoria de Gestão de Pessoas, por meio da Gerência de Qualidade de Vida. Esse foi o último encontro da programação, que também contou com palestras do médico Fabrício Lemos e da enfermeira Alessandra Araújo.
O tema foi como os hábitos alimentares podem colaborar para prevenir doenças crônicas. “A hipertensão é uma doença crônica, por isso possui um caráter silencioso, o que faz muita gente demorar a perceber os sinais e sintomas dados pelo corpo”, alertou a palestrante.
Deste modo, a nutricionista apresentou medidas dietéticas a serem incorporadas de forma permanente, como a redução do consumo de sódio. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo diário de sal recomendado para uma pessoa adulta seria de cinco gramas, o equivalente a uma colher de café, mas, segundo pesquisa da Universidade de São Paulo, a média de consumo dos brasileiros é 12 gramas ao dia (aproximadamente, uma colher de sobremesa).
O sódio não é encontrado apenas no sal, ele também está na composição de vários alimentos industrializados, como refrigerantes, por exemplo. Então, na jornada de reeducação alimentar, a leitura do rótulo dos alimentos ajuda a fazer escolhas melhores, entretanto a principal recomendação segue sendo algo que todos sabem: incluir frutas frescas e hortaliças na alimentação.
Logo, essa foi uma das primeiras dúvidas levantadas pelos participantes: é melhor consumir o refrigerante zero açúcar? A nutricionista respondeu que essa não é a melhor opção para quem tem pressão alta. “Apesar de ter menos açúcar e assim menos calorias, o benefício de engordar menos não supera o malefício de ter mais sódio na composição”, afirmou.
Outras dúvidas foram sobre jejum intermitente, consumo de chia e outros mitos sobre dietas vistos na Internet. A profissional de saúde falou também sobre fatores comportamentais que geram como consequências a obesidade, sobrepeso, estresse, sedentarismo e uso frequente de bebidas alcoólicas.
O desembargador Luís Camolez, responsável pelo Comitê de Atenção à Saúde, compartilhou que durante a quarentena ganhou uns quilinhos na balança e que tem sentido falta de jogar futebol no fim-de-semana, mas disse ter aprendido muito nas palestras e que espera que todos possam ser multiplicadores dessas boas práticas em seus lares.
O ciclo de debates foi acompanhado por vários servidores que estavam ao vivo na videoconferência, mas também foi transmitido em tempo real pelo canal do TJAC no Youtube. Se você também se interessou pelo tema e quer assistir na íntegra, acesse: clique aqui.