Nesta segunda-feira, 5, ocorreu nova atividade do Projeto Arte de Ser, com a oficina de lettering, na Casa de Acolhimento Dr.ª Maria Tapajós.
A aprendizagem colabora com o sentimento de acolhimento, além de gerar mais autonomia e independência. Seguindo essa linha de raciocínio é que a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) tem se empenhado em levar atividades educativas aos adolescentes em acolhimento.
Nesta segunda-feira, 5, por exemplo, a coordenadora da CIJ, desembargadora Regina Ferrari, promoveu mais uma atividade do projeto Arte de Ser, que foi uma oficina de lettering, na Casa de Acolhimento Dr.ª Maria Tapajós. No local, estão atualmente oito adolescentes e uma criança.
Na oficina, ministrada por Tacila Monteiro, as participantes tiveram a oportunidade de vivenciarem um pouco sobre o lettering, que é técnica de desenho de letras a lápis.
“Essa atividade é boa para trabalhar a mente e distrair as pessoas. Então eu fui tentando passar os passos para elas começarem a desenhar as letras e mostrando um pouco da minha evolução, como também mostrando as artes que fiz e que quais os materiais podem ser personalizados com o lettering”, disse Tacila.
O Tribunal de Justiça do Acre, por meio da CIJ, tem incentivado instituições, empresas e voluntários a colaborem, ofertarem cursos ou até mesmo apadrinharem uma criança ou adolescente, como um recurso para estimular e apoiar o desenvolvimento cognitivo e socio-emocional desse público em vulnerabilidade.
A desembargadora Regina Ferrari parabenizou a iniciativa e enfatizou o quanto é importante essas atividades para menores em acolhimento levando a consideração que os direitos de cidadania das crianças e adolescentes brasileiros passam a ser entendidos como prioridade absoluta, igualdade de tratamento para todos, sem privilégios e discriminações, bem como considera que todos são igualmente responsáveis pela criança e adolescente, não se restringindo apenas à família, mas a sociedade e ao Estado.