O Centro Cultural do Palácio da Justiça promove nesta semana a exposição “Acre em tons de aquarela – Acrearela.
A abertura da exposição acontece a partir das 10h desta terça-feira (2), com a participação do desembargador aposentado Arquilau Melo.
As obras do artista plástico Francisco Manuel Pantigoso Velloso da Silveira homenageiam a história do Acre e aborda temas como a Revolução Acreana, a Amazônia, Mitologia, Geografia e o dia-a-dia dos acreanos.
O artista
Advogado tributarista por profissão e amante das artes, o artista plástico Francisco Pantigoso trará 17 obras pintadas na técnica da aquarela, intitulada “Acre em tons de aquarela (Acrearela) – com visitação aberta ao público e gratuita.
Pantigoso relata que sua admiracao pelo povo acreano fez nascer o desejo de homenagear a história e cultura do Acre.
Este gesto simboliza sua retomada ao mundo das artes, após anos dedicados à advocacia e à história.
“Desde anos, sou admirador da história do Acre e o espírito libertário dos fundadores desse Estado. Nessa exposição, o fator histórico-cultural estará presente como motivador. Acho que a pintura é um meio fantástico para interpretar todas essas manifestações culturais. A arte nos une e nos faz ressaltar nossas identidades, revaloriza o que há de mais profundo em nós: nosso ser único, vinculado a uma terra, a um solo que amamos”, disse ele.
Francisco Pantigoso Velloso nasceu em Lima (Peru) e teve na família a referência pela arte e cultura, sendo neto do grande pintor peruano Manuel Domingo Pantigoso e, também, do destacado pintor carioca Francisco Velloso da Silveira.
Pantigoso foi consagrado em 1980, com a Medalha de Ouro no III Salão da SPEP, categoria aquarela e o Prêmio Menção Honrosa no Salão de Pintura CACIG no Rio de Janeiro.
Ele realizou também várias exposições individuais, entre elas: Exposição na Galeria EL SOL de Lima, ilustrando poemas com o título “Color de la palabra en el espacio” e a Exposição “Diálogo de la naturaleza y del mito”, ambas em Lima (Peru).
Ilustrou diversos livros de vários escritores da literatura peruana, ganhando destaque como ilustrador oficial do caderno de arte “Crônica Cultural”, do jornal diário peruano “La Cronica”.
No Acre, em meados deste ano de 2014 realizou uma exposição no Memorial dos Autonimistas, sob o título “Amazonia, fronteira mágica”, uma homenagem a sua esposa acreana Angela Rodrigues.