A gestão da inovação é compreendida pelos aspectos econômicos, sociais e ambientais
O espaço dedicado à consolidação da Política de Gestão da Inovação do Poder Judiciário do Acre foi inaugurado nesta segunda-feira, dia 29. O Laboratório de Práticas e Inovações Sustentáveis (Lapis) auxiliará o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) a aprimorar sua prestação jurisdicional por meio da prospecção de novos projetos, produtos e soluções.
A escolha por favorecer à inovação reitera o compromisso com o futuro e os ideais constitucionais. “Hoje o tribunal acreano se aproximou um pouco mais dos ideais da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, pois a instalação do laboratório concretiza um modelo de gestão organizacional alinhado com a Resolução do CNJ n° 395/2021, para a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social”, assinalou a presidente do TJAC, Waldirene Cordeiro.
Também estavam presentes o vice-presidente do TJAC, desembargador Roberto Barros; a corregedora-geral da Justiça em exercício, desembargadora Eva Evangelista, o coordenador da Central de Processamento Eletrônico (Cepre), desembargador Samoel Evangelista, a diretora da Escola do Poder Judiciário (Esjud), Regina Ferrari, a desembargadora Denise Bonfim, a presidente da Associação dos Magistrados do Acre, Rosinete Reis e a reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), doutora Rosana Cavalcante, além de magistradas, magistrados, servidoras, servidores e colaboradores.
Conectando saberes
A sala está situada no hall da sede administrativa do tribunal. O espaço foi projetado para o coworking, ou seja, reunindo as equipes da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência (Comsiv), Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF), Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Núcleo Socioambiental Permanente (Nusap) e Secretaria de Programas Sociais (Sepso).
Na solenidade houve ainda a entrega simbólica da premiação do concurso (um notebook) para a escolha do nome do Laboratório de Inovação. O servidor Antônio Prado foi o responsável pela proposta vencedora: Laboratório de Práticas e Inovações Sustentáveis (Lapis), escolhido de forma democrática pelos votos das servidoras e servidores da instituição.
Pluralismo e inovação
A desembargadora Waldirene Cordeiro citou o filósofo Mario Cortella em uma reflexão em que ele valoriza a necessidade de ter dúvidas e se reinventar – “quem não tem dúvidas só é capaz de repetir”. Deste modo, considerou a importância dos questionamentos para superar crises, germinar ideias e construir novas vivências.
O Lapis faz ecoar esse chamado de renovação na cultura organizacional. O juiz-auxiliar da Presidência Leandro Gross se identificou como entusiasta da iniciativa e enfatizou que é possível despertar planos não só para desburocratização, fluxos e metodologias: “a usina fotovoltaica é um exemplo disso, foi uma ideia gestada para otimizar recursos e sustentabilidade. É um projeto de inovação. Todas as ideias são bem-vindas e todos estão sendo chamados para colaborar”, disse o magistrado.
São membros do Laboratório: o diretor de Gestão Estratégica, Raimundo Angelim; a diretora de Gestão de Pessoas, Iryá França; a gerente de Comunicação, Ana Paula Batalha; o gerente de Projetos, Josué Santos; o gerente de Sistemas, Juceir Souza; a gerente de Finanças e Informações de Custos, Núbia Nunes; e a representante do Núcleo Socioambiental, Val Amorim. Os laboratoristas foram capacitados para atuar em rede com outros tribunais, visando o fortalecimento de boas práticas.