Abraçando Filhos foi criado em dezembro de 2016, pela então presidente, a desembargadora Cezarinete Angelim (in memória)
O projeto Abraçando Filhos, do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), foi uma das iniciativas reconhecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Prêmio Prioridade Absoluta 2022, na categoria “tribunal” – eixo “protetivo”. A entrega da premiação aconteceu nesta quarta-feira, 31, em Brasília.
O prêmio tem como objetivo reconhecer e disseminar ações, projetos ou programas voltados à promoção, valorização e respeito dos direitos das crianças, dos adolescentes e dos jovens, com a prioridade absoluta determinada pela Constituição Federal e pelas leis infraconstitucionais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Marco Legal da Primeira Infância.
A cerimônia de entrega contou com a participação da desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da Infância e da Juventude do TJAC, que agradeceu pelo reconhecimento do projeto e a importância dele na vida das famílias que possuem uma mãe encarcerada.
“O Abraçando Filhos reside em aproximar as mães que estão privadas de liberdade, de seus filhos que estão distantes. É um projeto muito emocionante e quem dado resultados positivos. O projeto ficou em quinto lugar na segunda edição do prêmio Prioridade Absoluta e recebeu menção honrosa”, disse.
Ela também agradeceu a Presidência do TJAC, em nome da desembargadora-presidente Waldirene Cordeiro, que sempre apoiou as ações do projeto e tem tido um olhar diferenciado para as causas da infância e juventude, e ainda às instituições parceiras e servidores que têm feito o projeto acontecer.
“É uma honra para o TJ do Acre receber essa premiação. Esse prêmio, esse reconhecimento é resultado de muitas mãos, de muitas ações e ainda principalmente, do amor incondicional de mãe e filho. Agradeço em nome de todos que fazem esse projeto acontecer”, concluiu.
Projeto
Abraçando Filhos foi criado em dezembro de 2016, pela então presidente, a desembargadora Cezarinete Angelim (in memória), com intuito de contribuir na reaproximação de mães reeducandas com seus filhos, permitindo fortalecer o processo de reestruturação familiar. O que, segundo a desembargadora Regina Ferrari, é uma ação que reforça também a responsabilidade social do Poder Judiciário Acreano.
Ela lembra ainda que a juíza de Direito Luana Campos, na época em atuação na Vara de Execução Penal da Comarca de Rio Branco, trabalhou com muito empenho no início do projeto, e que hoje o projeto foi remodelado.
Neste ano de 2022, a última edição do projeto, ocorreu no dia 23 de junho.
O certificado de premiação foi entregue à desembargadora pelo conselheiro Richard Pae Kim, presidente do Fórum Nacional da Infância e da Juventude que a parabenizou pelo projeto. O conselheiro do CNJ, Marcos Vinicius Jardim Rodrigues recebeu a desembargadora e parabenizou o TJ acreano pelo reconhecimento. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga também esteve presente no evento.