O Provimento do CNJ n° 32/2013 determina que audiências concentradas sejam realizadas dentro das unidades de acolhimento para a melhor avaliação da situação de cada criança ou adolescente
Nesta sexta-feira, dia 21, a 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco realizou audiências concentradas no Educandário Santa Margarida. A atividade teve foco nos processos relacionados a 12 crianças que estão em situação de acolhimento institucional.
O juiz Wagner Alcântara salientou que as audiências concentradas permitem o contato aproximado com a instituição, hoje, inclusive, há 40 crianças acolhidas no local. Com efeito, toda a equipe do Educandário colaborou com a iniciativa, desde a mobilização, até a participação dos profissionais nas audiências, sendo: Gardênia Sales, coordenadora técnica; Leila Arruda, pedagoga; Amada Silva, psicóloga e Rose Fidelis, assistente social.
A atenção a essa demanda considera as particularidades de uma criança que está afastada do seu lar e da família, condições que tornam essenciais a celeridade para reduzir os danos emocionais e psicológicos. Deste modo, o retorno das crianças para casa, ou o estabelecimento de medidas protetivas, destituições familiares e até o início de convívio para adoção estavam na pauta do dia.
A primeira audiência autorizou que uma recém-nascida ficasse com a família extensa, o que foi comemorado pelos parentes. Eles contaram para o juiz o plano de já sair dali para comprar o berço, porque no fim da tarde poderiam levar a neném para casa. Sobre esse momento de alegria, a promotora Diana Soraia Tabalipa compartilhou: “eu vim para cá feliz, porque entre tantas notícias ruins e violências, estar aqui zelando pelo futuro dessas crianças dá um fôlego para esses dias”.