Projeto “Escrevivência da Liberdade” promove ressocialização através da poesia e literatura

Realizado em uma junção de esforços entre instituições, o projeto tem como objetivo contribuir com a mudança de perspectivas e de vida de mulheres privadas de liberdade e egressas

Com o principal objetivo de promover a ressocialização e a transformação de perspectivas de vida por meio da leitura e escrita criativa, o projeto “Escrevivência da Liberdade” traça novos caminhos na vida de reeducandas. O resultado do primeiro ciclo da iniciativa foi apresentado na segunda-feira, 10, em uma apresentação na Unidade Penitenciária Feminina de Rio Branco.

Com uma combinação das palavras “escrever”, “viver” e “se ver”, o projeto expressa também uma junção de esforços. Coordenado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC), ele tem a parceria do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Universidade Federal do Acre (Ufac) e outros.

O programa conta com o apoio do Fundo das Penas Pecuniárias da Comarca de Rio Branco e do edital Elas em Movimento. Essa ação de ressocialização tem como propósito permitir que as mulheres possam mudar suas perspectivas de vida, por meio do acesso à leitura e escrita criativa, baseada em obras de autoras e autores negros, que buscam estimular a reflexão e o empoderamento.

Durante a apresentação, as 20 participantes do curso emocionaram a todos com rimas e trechos da literatura. A poesia falada trouxe à tona as vozes dessas mulheres, que encontraram na escrita uma forma de se expressar e compartilhar suas histórias de vida. Em forma de arte, elas encontram força e libertação, transformando suas experiências em palavras poderosas.

 

 

O desembargador Francisco Djalma, que é supervisor do Grupo de Monitoramento de Fiscalização e Monitoramento do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF), participou da atividade representando o Tribunal de Justiça do Acre.

Segundo ele, “a parceria entre as instituições envolvidas é fundamental para o sucesso do projeto. “Através dessa colaboração, é possível oferecer às participantes acesso à educação, cultura e literatura, proporcionando ferramentas para a ressocialização e a busca por uma nova perspectiva de vida”, ressaltou.

O presidente do Iapen, Glauber Feitoza, afirma: “ O Escrevivência permite refletir e agregar conhecimento, além de outras formas de enxergar a vida dentro e fora do presídio”.

O projeto tem como objetivo expandir suas atividades e alcançar um número cada vez maior de mulheres privadas de liberdade e egressas, possibilitando que elas tenham oportunidades de crescimento pessoal e profissional, além de promover a valorização da cultura e a quebra de estereótipos.

Ao final da apresentação, as mulheres que participaram do projeto receberam seus certificados, simbolizando não apenas a conclusão de uma etapa, mas também o início de uma jornada de transformação e empoderamento.

Andréa Zílio | Comunicação TJAC

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