População de Marechal Thaumaturgo é atendida pelo Judiciário do Acre com mutirão

Durante os três últimos dias do mês, de 28 a 31 de agosto, equipe do Judiciário do Acre foi até a cidade, que é um dos municípios acreanos isolados prestar atendimentos básicos e necessários

Localizada à margem esquerda do Rio Juruá, na foz do rio Amônia, a cidade de Marechal Thaumaturgo é um dos três municípios acreanos chamados de isolados por conta da dificuldade de acesso. Para atender essa população, a equipe do Judiciário do Acre foi até a localidade realizar mutirão de julgamentos e prestar outros serviços necessários na área, entre os dias 28 a 31 de agosto.

O trabalho foi conduzido pela juíza de Direito substituta, Rosi Santana, acompanhada pelo promotor de Justiça Iverson Bueno, a defensora pública Carolina Vecchi e o servidor da Justiça Luiz Eduardo Gomes.

Além do mutirão de julgamentos, foram realizados outros atendimentos como: fixação de alimentos, revisional de alimentos, execução de alimentos, exoneração de alimentos, registro de óbito tardio, reconhecimento de solução de união estável, acordos extrajudiciais e judiciais, ofícios para requisição de informações.

Para a magistrada a ação é essencial na construção de um Poder Judiciário mais próximo das pessoas. “O atendimento presencial em ‘comarcas não instaladas’, como é o caso de Marechal Thaumaturgo, é importante pois permite levar serviços judiciais a áreas remotas ou de difícil acesso, garantindo o acesso à justiça a pessoas que de outra forma poderiam ser excluídas do sistema legal. Isso promove a igualdade de acesso e a resolução de disputas, contribuindo para a coesão social e a eficácia do sistema judiciário. Além disso, essa prestação jurisdicional pode agilizar processos e reduzir a carga de trabalho do tribunal, resultando em uma administração mais eficiente da justiça”.

Com 17 anos de trabalhos prestados à Justiça, o servidor Luiz Eduardo Marques Gomes, reconheceu a importância dos atendimentos presenciais, especialmente, por conta das dificuldades com estabilidade da internet.

“Na minha avaliação, entendo que os atendimentos são necessários a uma população desassistida em razão do isolamento da região e da precariedade da prestação de alguns serviços essenciais, sobretudo na área das comunicações, onde o mal funcionamento da internet, por exemplo, ferramenta indispensável nos dias atuais, dificulta a vida dos moradores do município”, comentou.

Emanuelly Falqueto | Comunicação TJAC

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