Nesta terceira visita ao local, a presidente levou os nove juízes de Direito substitutos, aprovados no último concurso, para conhecerem a realidade das pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares em razão da enchente
O Acre enfrenta a segunda maior enchente da história. Apenas na capital, são mais de 4 mil pessoas desabrigadas que estão, provisoriamente, instaladas em abrigos construídos pelo poder público municipal. Somente no Parque de Exposições, estão alojadas 3.552 pessoas. Para levar palavras de solidariedade e verificar as necessidades mais urgentes, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJC), desembargadora Regina Ferrari, acompanhada da desembargadora Eva Evangelista, coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, esteve na tarde desta quinta-feira, 7, no Parque de Exposições Wildy Viana, demonstrando mais uma vez o compromisso do Poder Judiciário acreano em apoiar aqueles que foram afetados por essa tragédia.
Nesta terceira visita ao local, a presidente levou os nove juízes de Direito substitutos, aprovados no último concurso, para conhecerem a realidade das pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares em razão da enchente. Acompanharam a agenda também magistradas da área de Proteção à Mulher e das demais áreas do Poder Judiciário.
As magistradas e magistrados foram guiadas por equipe da Prefeitura de Rio Branco que apresentou cada espaço e a logística de trabalho no local. As desembargadoras enfatizaram ser um momento difícil, de muita tristeza.
“Algumas pessoas perderam tudo. Estamos aqui para oferecer suporte e amenizar o sofrimento dessas famílias”, disse a desembargadora Eva Evangelista.
A desembargadora-presidente salientou que o Poder Judiciário apoia aqueles que foram afetados por essa tragédia e trabalha e colabora para restabelecer a normalidade na vida dessas famílias.
A juíza de Direito substituta, Caroline Lagos, é natural do Rio de Janeiro e conheceu o Acre após passar no concurso para a magistratura acreana. Ela diz ser esse ato reforça a aproximação do Judiciário com a população.
“É preciso que o judiciário ocupe esses espaços, que a gente ouça os relatos das famílias em primeira mão e que visitemos as famílias onde estão para garantir que elas sejam tratadas com a dignidade que elas merecem”, ressaltou.