Terceiro dia da 1ª Semana dos Juizados Especiais traz o tema “Superendividamento”

O Acre, no mês de abril, segundo dados divulgados pelo Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), possui 76,7% de famílias endividadas

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) deu início ao último dia de palestras da 1ª Semana dos Juizados Especiais, com as presenças do juiz de Direito, Marcelo Carvalho, titular da 4ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco e dos professores Cássio Pinheiro e Alessandra de Menezes Gomes, abordando o tema “Superendividamento”.

Durante sua fala nesta quarta-feira, 5, no auditório do Palácio da Justiça, em Rio Branco, o magistrado explicou sobre a ferramenta de “Conciliação no Superendividamento”, em fase de implantação no Sistema e-SAJ e a agilidade processual.

O juiz de Direito, Marcelo Carvalho salienta que: “Essa ferramenta quando implantada ajudará a população que se encontra na situação de impossibilidade de pagar suas dívidas, com o seu salário mensal, poderá solicitar uma audiência de conciliação com seus credores, para ir eliminar seus débitos, de forma ágil.”

“Também estamos apresentando para a comunidade acadêmica para que todas e todos tenham conhecimento e que nossos futuros possam utilizar profissionalmente. Essa ferramenta propiciará que aja uma resolução sem disputa judicial,” concluiu o magistrado.

O Acre, no mês de abril, segundo dados divulgados pelo Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), possui 76,7% de famílias endividadas.

Pamela Shainah, acadêmica de Direito, da Estácio Unimeta, afirma que as palestras são de grande importância tanto na vida profissional como pessoal. “Todos nós passamos por superendividamento em alguma fase da vida, principalmente no Acre. É uma experiência única e incrível para obter conhecimento de forma gratuita e servir como disseminador de informações.”

O evento é organizado pela Coordenadoria dos Juizados Especiais e do Projeto Mariri, do TJAC, a ação é idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo objetivo é valorizar, dar visibilidade e aprimorar os juizados especiais.

Texto e fotos: Claudio Angelim - estagiário sob supervisão | Comunicação TJAC

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