O compartilhamento de informações foi dedicado à promoção da produtividade e eficiência do fluxo de trabalho
A Corregedoria-Geral da Justiça (Coger) realizou dois webinários estratégicos nesta semana, consolidando o cumprimento do seu papel na manutenção da qualidade, eficiência e integridade do sistema judiciário. As reuniões propuseram o alinhamento com as unidades judiciárias, a partir das análises empreendidas neste primeiro semestre de 2024.
Pautado em relatórios, as referências visavam a uniformização e aprimoramento da prática judicial. A Coger implementou tecnologias que têm modernizado a gestão, deste modo a transparência dos dados proporcionou um diálogo direto e prático, assim as indagações das magistradas e magistrados, diretoras e diretores de secretaria foram ouvidas durante a interação.
A reunião foi conduzida pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, com apoio do juiz-auxiliar da Coger, Alex Oivane, pelo diretor Central de Processamento Eletrônico (Cepre), juiz de Direito Cloves Ferreira, e os servidores Célio Rodrigues, Jessé Drumond e Sean Campos. As orientações prestadas foram estratégicas, por meio de leituras e dinâmicas aplicáveis para o alcance de uma média mais favorável nos dados estatísticos.
“O acompanhamento e avaliação da produtividade diz muito sobre a qualidade do nosso serviço prestado ao cidadão. Todos os nossos resultados contribuem com a melhoria da nossa instituição”, enfatizou o desembargador Samoel.
Os processos de violência doméstica refletem uma grande problemática da sociedade acreana na atualidade. Portanto, a atenção ao tempo de tramitação é uma urgência, no sentido de que se trata de famílias sob violência. Para tanto, a Coger expôs o Painel de Monitoramento do Tempo Médio para Concessão de Medida Protetiva.
Um dos resultados positivos e imediatos foi obtido pela Vara de Execução Penal de Rio Branco. No dia seguinte, o juiz Hugo Torquato e sua equipe se apresentaram ao gabinete da Coger, para noticiar que os pontos identificados foram perseguidos e foi possível avançar na direção apontada.
Na última quarta-feira, 19, o diálogo foi direcionado para a área cível. Nesse sentido, além de tratar sobre processos antigos e índice de atendimento à demanda, uma parte da conferência foi destinada especificamente à judicialização da saúde.
Por fim, a atenção foi voltada ao Sistema Nacional de Gestão de Bens, no qual se realiza o cadastro obrigatório dos itens apreendidos sob custódia. A Coger recomendou a regularização dos dados.