TJAC participa de Sessão Solene em homenagem ao “Dia Nacional do Advogado”

Mais do que conhecimentos jurídicos, a profissão exige ética, responsabilidade e comprometimento com a causa da justiça

Nesta segunda-feira, 12, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou a Sessão Solene em homenagem ao “Dia Nacional do Advogado”, celebrado em 11 de agosto, também em alusão ao “Mês da Advocacia”. O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Luís Camolez, integrou o dispositivo de honra nessa agenda.

A abertura oficial foi conduzida pelo deputado Eduardo Ribeiro, vice-presidente da Aleac. Em seu pronunciamento, ele valorizou as advogadas e advogados que pertencem ao quadro funcional da “Casa do Povo, que fazem um trabalho muito bom junto as comissões, parlamentares que são advogados, procuradores do Estado que nos auxiliam muito, bem como os demais colegas da sociedade em geral. Tivemos alguns projetos de lei importantes neste ano, que foram trazidos pela própria OAB/AC, por isso minha alegria de fazer parte do corpo de advogados do Acre”.

Em seguida, a palavra foi concedida à presidente da Associação de Mulheres com Carreira Jurídica no Acre, Alexandrina Melo, que narrou fatos de sua experiência: “não tem profissão mais digna do que a nossa – sem querer desmerecer as demais – esse é meu sentimento nesses 42 anos de advocacia, porque eu sempre fui apaixonada pelo Direito. O exercício da advocacia era muito mais difícil, porque muitos direitos eram sonegados, não eram plenos e, nos anos que dediquei, especialmente na justiça do trabalho, tive esse grato sentimento de defender uma pessoa, ter uma vitória e ter a ciência de que ajudei a recuperar sua vida”.

Representando o Ministério Público do Acre, o procurador Francisco Maia parabenizou a categoria e reiterou o propósito: “nosso fim maior é militar pela justiça”. A defensora pública geral Simone Santiago esteve na tribuna representando o governo do Estado, então referenciou: “a história do Brasil comprovou que precisamos sempre de uma advocacia forte”.  

O secretário geral da OAB-AC, Thales Vinicius discursou sobre união. “Dias como este faz a gente pensar no ofício, que por vezes é desvalorizado ou mal compreendido. Nem sempre defender o direito de alguém é algo simpático ou popular, mas esse é o nosso trabalho”, disse e seguiu exemplificando com questões sensíveis de processos, sobre o princípio da alteridade e como todos contribuem para a história da advocacia.

A bandeira da equidade foi erguida pela presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Acre, Laura Souza, ao retratar de forma assertiva a atuação e o desafio das mulheres. A advogada humanizou a profissão ao descrever desafios da maternidade, como ter que parar uma audiência para amamentar. Assim, dirigiu reflexões necessárias para a construção de uma sociedade justa e democrática.

A pauta de hoje foi fruto do requerimento n° 93/2024, de autoria do deputado Fagner Calegário. Por ser advogado, ele compartilhou memórias de sua trajetória. De igual modo, a procuradora-geral do Estado Janete Melo referenciou que a OAB seccional Acre é a mais antiga do Brasil. Em sua mensagem, destacou o significado da sessão solene, “enquanto um momento em que é sacramentado o respeito, reconhecimento, defesa do interesse público e do cidadão”.

O desembargador Luís Camolez deu relevo à importância das advogadas e advogados nos julgamentos, resoluções de conflitos e pacificação social. Na data que se comemora o “Dia do Advogado”, também é celebrado o “Dia do Magistrado”, nesse sentido enfatizou o requisito de que para ser juiz tem que ter pelo menos cinco anos de advocacia. Deste modo, declarou que essa experiência serve para conhecer a realidade da população, ter contato com diferentes contextos e se apropriar da missão de distribuir justiça.

O discurso do presidente da OAB-AC Rodrigo Aiache encerrou a sequência de programada e rendendo homenagens, concluiu: “eu nunca tive dúvidas que seria advogado, porque minha mãe é advogada e cresci entre esses livros e debates. Hoje eu tenho a honra de presidir a OAB-AC e como afirmou Sobral Pinto, ‘a profissão da advocacia não é para covardes’”, concluiu.

Texto: Miriane Teles / Fotos: Elisson Magalhães | Comunicação TJAC

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