Evento acontece no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), em Macapá (AP) e busca, entre outros objetivos, soluções para ampliar o acesso, a eficiência e a rapidez dos serviços judiciais na Amazônia
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, participa, nesta sexta-feira, 27, da 2ª Reunião Presencial do Colégio Permanente de Corregedoras e Corregedores-Gerais de Justiça da Região Norte, sediada pelo Tribunal de Justiça do Amapá, na capital Macapá (AP).
A atividade busca debater a questão da eficiência da prestação jurisdicional e o fortalecimento das Corregedorias das Cortes de Justiça da região Norte no processo de garantia da rapidez e eficiência das ações judiciais. Participam os corregedores-gerais dos Tribunais de Justiça dos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Durante o evento, serão realizadas discussões acerca de temas de extrema relevância para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário na Região Norte brasileira, com foco nas particularidades próprias da Amazônia e seus desafios como a grande extensão territorial e a adversidade para acessar comunidades geograficamente isoladas.
O corregedor-geral do TJAP, desembargador Jayme Ferreira, falou sobre o encontro. Ele destacou que se trata de um momento de grande importância para a troca de experiências e o fortalecimento de ações cooperativas para o aperfeiçoamento da atividade jurisdicional nas Cortes de Justiça da Região Norte.
“Aqui, além de discutirmos questões desafiadoras, também vamos consolidar a cooperação entre as corregedorias, com o intuito de garantir uma Justiça mais ágil, eficiente e próxima dos cidadãos”, disse.
Por sua vez, o corregedor-geral do TJAC, desembargador Samoel Evangelista, ressaltou que os Tribunais de Justiça da Região Norte compartilham problemáticas semelhantes, o que reveste a ação de relevante importância para o Poder Judiciário na Amazônia.
“Os problemas são muito semelhantes, são problemas bem comuns. E essa iniciativa de nós reunirmos os corregedores da região Norte foi exatamente para que nós pudéssemos tratar desses problemas que são comuns a todos nós, buscando soluções e (…) depois levar esses assuntos para o nosso encontro nacional”, comentou.
O desembargador Samoel Evangelista também explicou que atualmente as Corregedorias-Gerais não se limitam a atuar apenas de forma punitiva, atuando para auxiliar as Administrações das Cortes de Justiça na resolução de problemas e nas tomadas de decisões.
“As corregedorias, elas há muito deixaram seu papel de órgão tão somente de punição. Hoje nós somos órgãos que, juntamente com a Administração do tribunal, nós ajudamos nas gestões e nas políticas para o Poder Judiciário de cada um dos nossos estados. E essa é uma excelente oportunidade para que nós troquemos ideias e (…) possamos apontar soluções para os problemas que temos em comum”, concluiu.
A 2ª Reunião Presencial do Colégio Permanente de Corregedoras e Corregedores-Gerais de Justiça da Região Norte enfatiza a responsabilidade dos órgãos correcionais das Cortes Judiciárias visando eliminar gargalos e ampliar o acesso, a eficiência e a rapidez dos serviços judiciais na Amazônia.