As produções documentam como o Judiciário foi moldado, os desafios e ações que influenciaram o desenvolvimento social e jurídico do Acre
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) promove o lançamento oficial da revista histórica “120 Anos de Justiça e Cidadania” e do Museu Virtual nesta terça-feira, 28. O evento será realizado a partir das 14 horas, no Palácio da Justiça, marcando as comemorações acerca da memória da instituição.
“Justa Celebração” é o texto que inaugura as páginas desta edição comemorativa, referenciando fatos dos 60 anos de Tribunal de Justiça do Acre e 120 anos do Poder Judiciário no Acre, sob autoria dos desembargadores aposentados Eva Evangelista e Arquilau Melo, membros da Comissão de Gestão da Memória.
Relatos, artigos e fotografias se sucedem destacando diversos momentos emblemáticos. A publicação resgata os laços históricos entre os “Tribunais de Apellação”, julgamentos e construção de fóruns com a criação do Território Federal do Acre e, posteriormente do Estado, com a efetivação da justiça e a evolução sócio-política.
Na capa, há a foto da inauguração do Palácio da Justiça, ocorrida em 30 de abril de 1957, mesmo local onde será realizado o lançamento da obra. Contudo, os temas não se limitam ao passado, os capítulos apresentam os avanços na estrutura judiciária, as aplicações tecnológicas, pioneirismo de ações de cidadania e a garantia de direitos pela prestação jurisdicional.
As palavras de encerramento da obra pertencem a desembargadora Regina Ferrari, uma vez que a revista foi idealizada durante sua gestão, no biênio 2023-2025. “Se por um lado a capacidade de renovação de um rio aponta a necessidade de estarmos sempre atentos às mudanças, por outro, correr em direção ao mar significa, para o Poder Judiciário que a despeito dos cenários que o futuro nos reserve, é nosso dever manter a efetiva proteção e a promoção dos direitos humanos em todas as esferas jurisdicionais”, declarou Ferrari.
A publicação é o resultado de dois anos de pesquisa e editoração de conteúdos históricos marcantes da trajetória da instituição, liderados pela presidência do TJAC e pela Diretoria de Informação Institucional (Diins). “O intuito da administração foi de fazer uma publicação de resgatasse a história, servindo como fonte de pesquisa para diversos públicos. O trabalho foi fruto de um esforço coletivo, unindo a expertise de historiadores ao comprometimento de todos os envolvidos. Estamos muito felizes com o resultado”, disse a diretora, Andréa Zílio.
Por sua vez, o Museu Virtual é um projeto digital que vai além da preservação da memória. A plataforma foi moldada pela inovação, acessibilidade e promoção da cultura para diversos públicos da sociedade acreana. Os visitantes vão poder interagir e explorar documentos, vídeos e até causos.
A gerente de Acervos, Ana Cunha afirma que essa é a consolidação de um sonho gestado há muitos anos. “Desde que o Palácio da Justiça se tornou um centro cultural, passamos a delinear projetos para a preservação e democratização de conhecimentos, com a certeza da sua relevância para pesquisas, transparência e fortalecimento da identidade histórica”, afirmou.
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