A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco realizou na última sexta-feira (11) uma cerimônia de homenagem aos jurados que participaram dos julgamentos realizados pela unidade judiciária durante o ano de 2012.
Durante o evento, a juíza titular da unidade judiciária, Zenair Bueno, agradeceu pela contribuição de todos no desenvolvimento das atividades e realizou a entrega de certificados de efetiva participação nos julgamentos efetivados pela vara.
Na ocasião, a magistrada também elogiou o trabalho desenvolvido pelos jurados e ressaltou que, durante o ano de 2012, foram realizadas 56 sessões e ouvidas 436 pessoas – uma média superior a sete pessoas por sessão.
“Nesses encontros, foram os senhores que julgaram. Isso é a sociedade dizendo o que é certo e o que é errado. O que é justo e o que é injusto. Provas nem sempre são claras, nem sempre são coerentes entre si. Todo grande poder encerra uma grande responsabilidade e os senhores se desincumbiram desta grande responsabilidade”, destacou a magistrada.
Após a entrega dos certificados, os jurados foram convidados a participar de um coquetel, que marcou a cerimônia no Tribunal do Júri.
O jurado José Chaves se disse feliz com a homenagem. Para ele, participar das atividades em um corpo de jurados foi uma verdadeira lição de vida. “Participar do Tribunal do Júri foi o que de mais interessante aconteceu em toda a minha vida intelectual; posso dizer que foi uma grande faculdade”, disse Chaves.
Também a jurada Rosária Maia comparou as atividades no Tribunal do Júri a uma escola, onde pôde conhecer de perto a verdadeira natureza do ser humano e ainda, contribuir com a sociedade. “A gente tem o conhecimento teórico, mas não tem o conhecimento prático, o conhecimento interno, que às vezes pode ser até monstruoso, principalmente porque é a hora em que a gente pode ver o lado feio do ser humano – isso é o mais difícil – mas a senhora nos transmite serenidade nessa missão de responder ao que a sociedade espera”, destacou Rosária.
A juíza Zenair Bueno agradeceu pelo elogio e lembrou que a serenidade é fundamental para o pleno exercício da magistratura. “Foi um dos melhores elogios que já recebi, pois entendo que a serenidade é uma qualidade indispensável a um juiz. Isso reforça uma lição há muito aprendida, mas às vezes esquecida, acerca do poder que têm as palavras”, disse a magistrada, que também agradeceu pelo empenho de sua equipe de servidores no desenvolvimento dos trabalhos.