Rodrigo Rangel – O Globo BRASÍLIA – Previsto para as 9h, começou com meia hora de atraso o julgamento do ex-deputado Hildebrando Pascoal, presidido pela juíza federal Maria do Carmo Pessoa. Pouco tempo depois, às 9h50m, a juíza suspendeu a sessão por uma hora, atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que quer contactar a seccional do Acre da Ordem dos Advogados (OAB) para verificar o motivo da ausência dos advogados de dois dos seis réus. Caso seja constatado que a ausência é deliberada, sem motivo que a justifique, o MPF pode pedir a averiguação da conduta ética dos advogados.Cercado por homens da Polícia Federal, Hildebrando chegou ao edíficio-sede da Justiça Federal dando “bom dia” aos repórteres e carregando uma pilha de documentos. – Quero que toda a imprensa, que já que me condenou, participe do meu julgamento para saber agora os motivos pelos quais eu fui cassado e preso – disse. Dentro do tribunal, o ex-deputado pediu à juíza que fossem retiradas suas algemas, para que ele pudesse manusear os papéis e colaborar na defesa. O pedido foi negado, e os réus terão que permanecer algemados durante o julgamento. Durante o intervalo, entretanto, Hildebrando foi levado para uma sala anexa, onde poderá ter as algemas retiradas e ler os documentos.
Julgamento de Hildebrando Pascoal é interrompido por uma hora
Assessoria | Comunicação TJAC