Francisco Leali – O Globo Bom Dia Brasil BRASÍLIA – O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal foi condenado nesta terça-feira pelo tribunal do júri a 25 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ainda por tentar impedir investigação do Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Humana. Raimundo Alves de Oliveira, réu confesso da morte do policial civil Walter José Ayala em 1997 foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão. Reginaldo Rocha de Souza, co-autor do crime, recebeu pena de 22 anos e seis meses. O quarto réu, Alexandre Alves da Silva, foi absolvido. O Ministério Público não encontrou provas de que ele teria alguma participação no crime. O resultado saiu depois de sete dias de julgamento. Os jurados levaram três horas para responder os quesitos formulados pela Justiça. A condenação de Hildebrando foi por unanimidade, ou seja, os sete jurados consideraram que ele foi o mandante do assassinato do policial que iria prestar depoimento contra ele numa investigação do Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Humana. Os advogados já apresentaram recurso da sentença. Hildebrando Paschoal volta ainda nesta terça-feira para a prisão no Acre, onde cumpre pena por outros crimes. Ele está preso no estado há cinco anos por tráfico de drogas, crime contra o sistema financeiro, compra de votos e porte ilegal de arma. O julgamento da morte do policial civil Valter José Ayala foi transferido para Brasília por razões de segurança. Hildebrando Pascoal vai cumprir pena em regime fechado. A sentença foi lida pela juíza Maria de Fátima, da Justiça Federal, em Brasília.
Hildebrando é condenado a 25 anos e meio de prisão
Assessoria | Comunicação TJAC