Desembargador Laudivon Nogueira, participou do evento representando a presidente do Poder Judiciário Acreano.
O Dia da Cultura Ayahuasqueira, comemorado em 24 de novembro, foi tema de sessão solene, nesta quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O desembargador Laudivon Nogueira, participou do evento representando a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Denise Bonfim. A solenidade foi solicitada pelo deputado Luiz Gonzaga (PSDB), através de um requerimento aprovado por unanimidade pelos parlamentares.
Na ocasião, o desembargador falou da importância de se promover atos contra a discriminação.
“Um estado constitucional contemporâneo precisa defender os direitos fundamentais. Mas não só defender, é preciso muito mais, temos que reconhecer, promover. Promover atos contra o preconceito é necessário, a cultura de um povo precisa ser reconhecida e respeitada. Com o poder público atuando nesse sentido, garantiremos o respeito às diferenças”, complementou.
Foram homenageados (in memoriam) mestre Daniel Pereira, mestre Irineu Serra e mestre José Gabriel da Costa, além de outras personalidades.
Onides Bonaccorsi, articuladora da Câmara Temática das Culturas Ayahuasqueiras de Rio Branco, falou sobre a importância da religião para promover a cultura de paz e respeito ao próximo e Zezinho Kaxinawá, representando os 16 povos indígenas que comungam a ayahuasca no Acre, frisou que mesmo que o chá tenha se expandido mundialmente o mesmo ainda não é visto com bons olhos pela sociedade.
Ao encerrar a solenidade, o presidente do Poder Legislativo, deputado Ney Amorim, destacou a grandiosidade do evento. “Este é sem sombra de dúvidas um dia muito especial. Tudo que eu disser agora se torna pequeno diante da grandiosidade deste momento. Esta foi a sessão mais prestigiada da qual eu participei. Olhando para a plateia eu percebi todos atentos a cada discurso feito aqui hoje. Ouvimos discursos lindos hoje, emocionantes mesmo. Agradeço de coração a presença de todos aqui hoje. Esta foi uma homenagem mais do que justa.”
*Com informações da Aleac